terça-feira, 31 de maio de 2011

Sistema Solar


O Sistema Solar é constituído pelo Sol e por um conjunto de objetos astronômicos que se ligam ao Sol através da gravidade. Acredita-se que esses corpos tenham sido formados por meio de um colapso de uma nuvem molecular gigante há 4,6 bilhões de anos atrás. Entre os muitos corpos que orbitam ao redor do Sol, a maior parte da massa está contida dentro de oito planetas relativamente solitários,[e] cujas órbitas são quase circulares e se encontram dentro de um disco quase plano, denominado de "plano da eclíptica".

Bruno Eduardo Kappel - 2ºB

Asteróides



Luana Vogt - 2º B

quinta-feira, 26 de maio de 2011

ESTRELAS

NASCIMENTO, VIDA E MORTE DAS ESTRELAS.

Na vida tudo parece depender das estrelas. Ou melhor, tudo em nossas vidas depende efetivamente de um desses corpos celestes: o Sol, nossa estrala central. Basta lembrar que a vida existe, porque existe a luz do Sol. Apesar disso, muitas vezes servem apenas para alimentar nossos sonhos.

Conhecer como nascem, vivem e morrem as estrelas, é conhecer como surge a luz, bem como tudo aquilo que da origem e serve de sustentação à vida. Essas questões, portanto, ligam a natureza do universo às próprias raízes da gênese humana.

Os astrônomos descobriram que as estrelas nascem a partir das nebulosas. Com o passar de milhares ou milhões de anos, um pedaço de uma nebulosa vai se condensando, contraindo e diminuindo de tamanho. Essa massa de gases fica cada vez menor e, finalmente, se transforma numa bola de gases muito quente que emite a própria luz, ou seja, numa estrela.

As estrelas também vão se transformando no decorrer do tempo, apresentando modificações no tamanho, nas cores, na temperatura e no brilho.

Mas esse tempo é muito grande, da ordem de milhões ou bilhões de anos, e, por isso, durante nossa vida, geralmente não percebemos nenhuma modificação nas estrelas que vemos no céu. Só os astrônomos (fazendo observações detalhadas de várias estrelas em seus telescópios­­­) é que conseguem constatar tais mudanças.

No final de suas vidas, algumas estrelas, podem explodir, lançando seus gases para o espaço. São as chamadas supernovas. Na explosão, os gases lançados formam uma nova nebulosa, que muito tempo depois pode dar origem a novas estrelas.



Alunos: Estéfani Eduarda Breunig e Juliano Jorge Wagner

2º ano B/ Ensino Médio

Colégio Estadual Monte Alverne

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Resistência do ar

NOMES: Alex Glier e Fábio André Schwinn

SÉRIE/TURMA: 2ª B – Ensino Médio

PROFESSORA: Núria Meurer

Quebrando a Resistência do AR

O Avião, o Pássaro e o Carro são três exemplos que demonstram quebrar a resistência do ar, seja para voar, seja para ficar bem aderido ao chão;

As asas do Avião e do Pássaro apresentam uma forma aerodinâmica semelhantes nas curvaturas. Na parte de baixo da asa, não existe nenhuma curvatura, ao contrário da parte superior, em que existe um arredondamento frontal. Ela apresenta essa forma para ajudar na sustentação e na elevação dos aviões e dos pássaros. Na parte de baixo, a pressão permanece a mesma, ao contrário da parte superior. Por haver uma elevação na parte da frente e um afinamento na parte posterior, a pressão do ar cai, auxiliando na sustentação.

Nos carros, principalmente os de corrida, como os de Fórmula 1, existem aerofólios, que em altas velocidades, deixam o carro bem aderido ao chão. Possui o formato de uma asa. Ela apresenta uma curvatura diferente a dos aviões e pássaros. Na parte da frente a asa é fina e na parte posterior ela é mais espessa. Na parte de baixo do aerofólio a pressão permanece a mesma. Já na parte superior, a pressão do ar aumenta, para deixar o veículo bem firme no chão em altas velocidades.

As fases da Lua


Lua Cheia, Lua Nova, Lua Crescente e Lua Minguante, são os nomes dados às fases da Lua.

Se observarmos a Lua ao longo de um mês, veremos que sua posição e aparência variam. Em determinados períodos, enxergaremos iluminado todo o hemisfério da Lua voltado para a Terra: é a Lua Cheia. Dia após dia, essa face iluminada vai diminuindo, vai "minguando" : é a Lua Minguante. Até que a face da Lua voltada para a Terra fica escura: é a Lua Nova. Depois disso, dia a dia, a face da Lua voltada para Terra vai ficando cada vez mais iluminada: é aLua Crescente. Até que se tem a Lua Cheia, novamente, e o ciclo se repete...

A Lua, satélite natural da Terra


O único satélite natural da Terra é a Lua. Refletindo a luz que recebe do Sol, ela é o astro mais brilhante do céu à noite.
Isso porque está muito mais próxima da Terra do que os outros corpos celestes.
A Lua dá uma volta completa em torno da Terra em aproximadamente 28 dias e 6 horas, e esse giro chama-se revolução.
Nesse mesmo período de tempo, a Lua dá uma volta em torno de si mesma. Assim, ela mantém sempre a mesma face voltada para a Terra.


Alunas: Mariele Willms e Débora Wenzel, 2º ano B/E.M

terça-feira, 10 de maio de 2011

Imagens de lixo espacial.



Lixo espacial

Lixo espacial
Quando falamos em meio ambiente, pensamos no ambiente terrestre tradicional. Mas e o espaço, o ambiente fora da Terra, ou seja o ambiente espacial? Pode ser estudado e classificado como meio ambiente espacial? A resposta é afirmativa, pois vejamos.
Como não é difícil imaginar, o ambiente extraterrestre ou espacial tem relação direta com o ambiente dos corpos celestes como os planetas, pois o seu desequilíbrio poderá trazer consequências desastrosas às condições climáticas dos planetas, entre eles a Terra, prejudicando no nosso caso as formas de vida.
Evidentemente as forças que regem os astros estão fora de controle do ser humano, mas quanto ao ambiente espacial próximo a Terra o ser humano pode ter responsabilidade por alguns danos, já que com o aumento da exploração espacial estamos começando a utilizar este espaço outrora inacessível, deixando muito "lixo espacial" ao redor do nosso planeta, colocando em risco não só as espaçonaves tripuladas como as cidades e mesmos áreas rurais e naturais com as quedas destes artefatos, inclusive pela radioatividade que pode existir em alguns casos. Aliás, não podemos esquecer que as explorações espaciais já remontam algumas décadas e se iniciaram com o envio das sondas espaciais, seguidos dos satélites artificiais, naves tripuladas e finalmente das estações espaciais
Assim, todo este lixo está poluindo o que chamamos de espaço, gerando a necessidade de definir este novo ambiente, agora utilizado e explorado intensivamente pela humanidade. Tarefa difícil mas necessária.
Como se sabe a vida da forma que conhecemos encontra-se na chamada biosfera, camada que alcança apenas alguns quilômetros de altitude, onde está o meio ambiente tradicionalmente definido e conhecido.
Então, onde se iniciaria o meio ambiente espacial? É ele apenas a faixa onde os objetos e lixo espacial estão vagando ao redor da Terra? Ou o espaço sideral mais distante onde não encontramos nada além do vácuo, ou os dois? Este é o problema que os juristas terão que enfrentar para a definição correta.
Segundo a ultima estimativa norte-americana, existem cerca de 3,5 milhões de resíduos metálicos, lascas de pintura, plásticos, etc.. de dimensões inferiores a um centímetro, orbitando no espaço próximo. Esta cifra cai para 17.500 com relação aos objetos entre um e dez centímetros, e a 7000 para os detritos de tamanho superior. Quase três mil toneladas de lixo espacial flutuam a menos de duzentos quilômetros do solo. De acordo com a NASA, este numero, já assustador, devera se duplicar antes do ano 2010. Até lá, e mais alem, os fragmentos vão continuar como um perigo em potencial, pois na velocidade com que orbitam – 15 mil, 20 mil ou 30 mil quilômetros por hora – se transformam em formidáveis projeteis, que ameaçam todos os objetos com que possam vir a se chocar.
A maior parte do lixo espacial poderá provocar colisões fatais com naves, sondas e satélites tripulados, numa ameaça às atividades dos astronautas. Existem vários exemplos de veículos espaciais danificados por colisões com detritos. Em 1982, um pedaço de um foguete soviético arranhou o ônibus espacial Columbia. Uma caixa de instrumentos eletrônicos do satélite americano Solar Maximum, recuperada pelos astronautas num vôo da Challenger, apresentava 160 perfurações produzidas por lascas de tinta que viajavam à velocidade orbital. Resíduos orbitais danificaram também as células solares do satélite europeu GEOS-2, colocado em orbita pela ESA. Também sofreram danos o telescópio espacial Hubble, satélites de telecomunicações, etc..
A media de objetos espaciais que reentram em nossa atmosfera é da ordem de 33 a 35 por mês. Alias, todos os objetos lançados em orbita ao redor da Terra deverão, um dia, retornar à superfície do planeta. Entretanto, muitos deles levarão centenas, milhares ou milhões de anos para cair.

Imagem dosplanetas no sistema solar

Os Planetas

Os quatro maiores planetas (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) encontram-se mais distantes do Sol e concentram mais massa do que os planetas telúricos, sendo também chamados de planetas gasosos.
Os dois maiores, Júpiter e Saturno, são compostos em sua maior parte de hidrogênio e hélio.
Urano e Netuno, conhecidos também como "planetas ultraperiféricos", são cobertos de gelo, sendo às vezes referidos como "gigantes de gelo", apresentando também em suas composições água, amônia, metano, etc.

Sistema Solar - Plano da eclíptica


Imagens de conglomerados de estrelas



Astronomia - ciência hoje

Um perfil das primeiras estrelas
Estudo de astrônoma brasileira sugere que os mais antigos corpos celestes eram bem maiores que o Sol, tinham rotação muito veloz e podem ter sido grandes responsáveis por tirar o universo da escuridão.
Por: Sofia Moutinho
Publicado em 03/05/2011 | Atualizado em 03/05/2011

As primeiras estrelas tinham massa cerca de 10 vezes maior que o nosso Sol e podem ter tido importante papel na saída do universo da fase escura. (imagem: Nasa/ WMA)
As primeiras estrelas, formadas alguns milhões de anos depois do Big Bang, evento que teria dado origem ao Universo há 13,7 bilhões de anos, eram enormes – dez vezes maiores que o nosso Sol – e giravam como loucas. É o que mostra estudo liderado por uma astrônoma brasileira publicado na última edição da revista Nature.
Por serem muito grandes, essas estrelas anciãs viviam pouco. Hoje nenhuma delas está viva para contar a história. Mas os elementos químicos que as compunham ainda podem ser encontrados no espaço, pois, quando as estrelas morrem, deixam para trás um rastro de substâncias que são reincorporadas durante a formação de novas estrelas.
Para descobrir como eram as estrelas mais antigas, Cristina Chiappini, radicada no Instituto Astrofísico de Potsdam, na Alemanha, e mais sete astrônomos de vários países, incluindo outra brasileira, da Universidade de São Paulo (USP), reanalisaram dados coletados pelo Very Large Telescope, do Observatório Europeu do Sul, sobre oito estrelas do aglomerado NGC 6522.

Os pesquisadores analisaram dados anteriores detectados pelo ‘Very Large Telescope’ (na foto), do Observatório Europeu do Sul, e descobriram que as primeiras estrelas tinham altos níveis de elementos pesados em sua composição. (foto: Adam Hart-Davis)
Esses astros, que têm 12 bilhões de anos, estão entre os mais antigos da nossa galáxia e carregam em sua estrutura substâncias das primeiras estrelas. Por serem menores, com tamanho semelhante ao do nosso Sol, essas estrelas vivem muito e sobrevivem até hoje como testemunhas do início do universo.
No aglomerado estelar, os pesquisadores encontraram altos índices de elementos pesados, como estrôncio e ítrio, que, segundo eles, só poderiam ter sido formados por estrelas de grande massa e de rotação mais veloz do que se pensava que tinham as primeiras estrelas.
“Esse é um forte indício de que as primeiras gerações de estrelas no universo giravam mais rapidamente do que se observa hoje nas estrelas de grande massa”, afirma Chiappini. 
Há um forte indício de que as primeiras estrelas giravam mais rapidamente do que se observa hoje nas estrelas de grande massa
Segundo o modelo desenvolvido pela astrônoma, para formar esses elementos, as estrelas mais antigas teriam que ter uma rotação de 500 quilômetros por segundo, velocidade muito superior à encontrada nas grandes estrelas observadas atualmente, de cerca de 100 km/s.
A alta velocidade de rotação explica a presença desses elementos pesados porque, como em uma batedeira mexendo uma massa de bolo, ela provoca a mistura das camadas de gases que formam as estrelas. Isso favorece as reações químicas que dão origem a elementos mais pesados, como os encontrados durante a pesquisa.
Chiappini conta que já estudava esse fenômeno de produção de elementos pesados em estrelas com alta rotação há vários anos, quando leu um artigo da professora Beatriz Barbuy, da USP, que mostrava altas concentrações de bário e lantânio no aglomerado NGC.
“Logo que li o trabalho, fiz a conexão com os resultados do meu grupo de pesquisa, iniciamos a procura por mais elementos pesados nas estrelas e – bingo! – tudo se encaixou exatamente como previsto pelos modelos”, lembra a pesquisadora.

Conglomerado de estrelas NGC 6522. A partir da observação de oito desses astros, os pesquisadores puderam deduzir que as primeiras estrelas tinham alta velocidade de rotação. (foto: Mount Lemmon SkyCenter/ University of Arizona)
Faça-se a luz!
Caso a teoria levantada pelo estudo esteja correta, as primeiras estrelas teriam desempenhado um papel ainda mais importante na formação do universo do que o proposto por pesquisas anteriores.
Elas surgiram durante a chamada fase escura do universo, quando não havia luz, e, segundo a astrônoma, podem ter sido grandes responsáveis pela transição para a fase de reionização, quando o espaço saiu do escuro e ganhou diversidade de elementos químicos.
“Nossos cálculos mostram que essas estrelas podem ter enriquecido o espaço com elementos pesados e ter sido mais luminosas, contribuindo para a saída da fase de escuridão”, afirma Chiappini.
“Essas estrelas podem ter enriquecido o espaço com elementos pesados e ter sido mais luminosas, contribuindo para a saída da fase de escuridão”
Além disso, o estudo sugere que, devido à alta velocidade de rotação, é provável que a morte das primeiras estrelas tenha levado à ocorrência de explosões de raios gama, um dos fenômenos mais energéticos e luminosos de que se tem conhecimento no universo.
Essa hipótese alimenta as esperanças de que ainda seja possível enxergar a luz emitida durante a morte dessas estrelas por meio de telescópios em órbita. Atualmente, o JWST e o Hubble, telescópios espaciais da Nasa capazes de detectar raios gama, procuram esse vestígio.
“São observações muito ‘profundas’, de galáxias muito distantes”, analisa Chiappini. E pondera: “Existe a possibilidade de conseguirmos olhar para esse belo passado, mas ainda estamos longe de conquistar esse feito.”

Sofia Moutinho
Ciência Hoje On-line